Musicalização: quando chega a hora do bebê fazer música?

Eu já comentei em outro momento que o Francisco está fazendo Musicalização Infantil na UFPR, mas prometi falar detalhadamente sobre o assunto, pois acho que ele é extremamente importante e merece um post detalhado.

Certamente você já ouviu falar que crianças que escutam música clássica quando pequenas tornam-se mais inteligentes, não é mesmo? Esse é o chamado "Efeito Mozart" e ele tem fundamento para especialistas da área  “Ao ouvirem músicas clássicas, de estrutura mais complexa, a criança facilita a ocorrência de determinados padrões neurais necessários para atividades superiores, culminando numa maior facilidade em lidar com a matemática e o xadrez, por exemplo", afirma a pedagoga Erica Pereira.

Já durante a gravidez, o bebê pode usufruir dos benefícios da música. “Foi comprovado que mães que ouvem música durante a gravidez e continuam a sua prática no pós-natal têm crianças com níveis de inteligência e de capacidade de aprendizagem superiores às crianças que não mantém a prática da música”, revela a pedagoga.

Sabendo de tudo isso, eu comecei o ensino musical do Francisco durante a gravidez, pois sempre tentei ouvir muita música de qualidade, entre elas: jazz, clássicos, blues, palavra cantada, Beatles, e tudo o que surgisse e eu achasse interessante para o bebê. E como sempre fui fã de música, isso não foi problema nenhum.  Então ele foi crescendo no ventre cercado por todo o tipo de música, o pai também tocava muito violão pra ele enquanto ainda estava guardadinho na minha barriga.

Quando nasceu, logo de cara começou a ouvir música também, não tinha como ser diferente. Instalamos um som no quarto dele e gravei um cd especialmente pra ele, o Dorminhoco, com uma seleção que vai de Beatles para bebês, Mozart, uma coletânea de clássicos dos mais variados, Canções de Ninar, Palavra Cantada até Sade Abu e Norah Jones. E sempre, mas sempre mesmo, em toda soneca ou hora de dormir, a música o acompanha e embala seu soninho. E eu tenho absoluta certeza da memória musical intrauterina dele. Como eu sei disso? Bom, uma das músicas que fazia ele mexer muito na barriga era "Por Elise", sempre que eu ouvia essa música ele mexia muito, chutava, ficava louco na barriga. Depois que nasceu, é só colocar essa música e ele automaticamente vai se acalmando e dorme.

Bom, mas você vai me perguntar como a musicalização infantil entrou nessa história. Pois bem, como já era de imaginar o Chico virou fã de música, de parar tudo o que tá fazendo quando passa um clipe na tv, ou mesmo dançar com a cabeça com um comercial e apontar pro som quando está desligado.

Então um amigo me falou do projeto de Musicalização Infantil da UFPR. Ele havia matriculado os filhos e achava que ainda tinham vagas. Liguei correndo pra eles, mas segundo a moça que atendeu as vagas já haviam sido preenchidas. Mas ela me falou pra aparecer no dia da aula e conversar com a professora, quem sabe eles não abriam uma exceção.

A turma de bebês era aos sábados, 9:30h da madruga. E lá fui eu, com bebê nos braços, num frio tipicamente curitibano, munida do meu charme incrível de mãe de primeira viagem, batalhar pela tal vaga pro Chico. Claro que a professora se encantou com ele e a vaga estava garantida! Eba! Desde então, todo sagrado sábado estamos lá, faça chuva, frio ou sol - pra Francisco curtir, brincar, cantar, bater palmas e interagir com outras crianças.

[caption id="attachment_454" align="aligncenter" width="367" caption="Francisco durante a aula, com toda a turminha!"][/caption]

Ele começou a música quase junto com a escola e a interação com outras crianças do mesmo tamanho também. E fissurado do jeito que sempre foi por música, logo estava totalmente ambientado.

Mas você vai me perguntar: ele nem tinha um ano ainda, como é aula de música pra essa idade?

Claro que ele não fica sozinho lá e sai cantando e dançando todas as músicas. A aula para os pequenos é acompanhada dos pais que interagem junto, cantam, babam e ajudam o pequeno a participar e sociabilizar. O desenvolvimento deles é visível em cada nova aula. O Francisco no começo não participava tanto, mas logo começou a imitar as coreografias das professoras e em casa eu estimulava cantando as mesmas musiquinhas no banho e nas brincadeiras.

O projeto é muito bacana e vale a pena participar. No final do semestre foi feita uma aula aberta para pais e familiares babarem por seus pequenos músicos.

Se você é de Curitiba e quiser conhecer o projeto, acesse o site deles aqui. Mas com certeza em sua cidade deve haver algum projeto parecido. Vá conhecer e, se puder, leve seu filho. Está provado que a música é essencial para o desenvolvimento do bebê. Não só pelo gosto musical, como também por seu intelecto e capacidade de raciocínio lógico.

Especialistas são categóricos em afirmar que não há idade certa para a criança entrar em contato com os instrumentos musicais. “Desde bebê é importante estimulá-la a bater um tambor ou somente tocar nas teclas de um piano. E, com o crescimento, ela começa a criar sua própria identidade e é capaz de escolher os instrumentos que mais a agradam”, ensina a pedagoga Érica.

E se você ainda tem dúvidas que a música é extremamente importante para o desenvolvimento do seu filho, pesquisadores da Universidade da Califórnia, nos EUA, descobriram que após seis meses tendo aulas de piano, crianças pré-escolares tinham desempenho 34% melhor em testes de raciocínio do que aquelas que não tinham nenhum treino. E também que a música é capaz de facilitar o aprendizado da língua oral nativa e mesmo estrangeira.

A musica é muito importante para as crianças em todo o período de desenvolvimento. Portanto, estimule seu filho a desenvolver seu talento musical. Você não vai se arrepender.

bjinhos,

;o)

Você é mãe? Então cuidado com a língua!

Já dizia minha mãe: "Língua não tem osso, filha!"

Você não entendeu? Pois é, ontem eu vi que esse ditado antigo é mais do que verdadeiro e a partir de agora vou sair por aí com uma viseira. Tudo pra não levar uma baita "cusparada" na testa.

Li em algum lugar que toda mãe deveria comprar uma viseira logo que seu filho nascer, pra não pagar o mico de ter que admitir que nunca vai acontecer determinados tipos de coisas, e elas acontecerem. É a mais pura verdade. Eu mesma já tive que engolir trocentos sapos em situações que eu dizia que nunca ía permitir que meu filho fizesse. A primeira delas foi a chupeta, tive que dar a mão à palmatória e me render à ela.

Mas ontem aconteceu outra situação, a pior de todas, aquela que eu sempre critiquei em outros pais. Pronto, lá veio mais uma cusparada bem no meio da minha testa de mãe de primeira viagem!

Ontem fomos protagonistas da mais linda e espetacular cena de birra da história dos supermercados curitibanos. Mas quando eu falo de birra, eu não to falando de um chorinho básico, comum nas idas ao supermercado, não! Eu to falando de birra das boas - de ficar vermelho e chorar até ficar sem fôlego. Sabe o que é isso?? Não queira saber.

Pois é, ontem foi um dia cansativo pro meu pequeno. Começamos indo ao pediatra, e dr. Mário é totalmente profissional, aperta tudo até a exaustão. A braveza do Chico começou aí. Fomos eu, Gel e o próprio doutor pra segurar um toco de gente de 9kg e 80 cm. Consegue imaginar a cena? Terminada a consulta e seguros de que ele está mais do que saudável, rumamos ao supermercado.

No caminho ele cochilou no carro, tranquilo que só. Chegamos no super e tivemos que acordar o baixinho: Problemas à vista. Já instalado em seu bebê-conforto lá fomos nós às compras. Até aí tava tudo bem, ele brincou com as caixas de fósforo, com os guardanapos e com mais uma série de coisas que não tem risco de espatifar no chão. Depois de deixar cair coisas quinhentas vezes no chão, resolvemos não juntar mais a caixinha que ele estava segurando.

Pronto! Tava armado o circo e o espetáculo deu início.

Com pessoas olhando indignadas para aqueles dois pais, que tentavam em vão manter a calma e continuar as compras, e com o meu lindo anjinho de olhos azuis se esgoelando sem parar, foi uma cena digna de novela.  E marcamos UMA hora de choro ininterrupto. Sem trégua pra chupeta nem pras gracinhas de mulheres e senhorinhas bem intencionadas. Cada vez que alguém se aproximava do carrinho a birra duplicava, quadruplicava. Já tava quase implorando pra ninguém mexer mais com ele.

Eu e o pai, atônitos, tentávamos manter o controle diante da situação e lembrávamos as nossas próprias caras há somente um ano atrás, quando ele ainda não existia e presenciamos cenas apavorantes como essa. Na minha santa ignorância eu criticava os pais dizendo que eles deveriam agir, que os filhos não deviam tomar o controle da situação, bla blá, bla blá, bla blá!

Pois bem, hoje eu engulo mais um sapo e levo mais uma cusparada bem no meio da testa. Não, não foi culpa minha nem do pai dele. E até alguns minutos antes estava tudo bem. E mesmo pegando no colo ou brigando, ou sendo enérgica e tentando educar, ele não calava a boca.

Entramos no carro e ele berrou em todo o trajeto para casa. Sono, fome ou sei lá o que.

O fato é que ontem eu enfrentei a maior birra da história!

Ufa. Chegando em casa, dormiu como um anjo. Nem parecia o mesmo moleque.

Minha mãe olhou e sabiamente falou: Viu? Língua não tem osso.

Então você que é mãe de primeira viagem, não saia por aí criticando outros pais que deixam o filho fazer o que querem. Nem sempre a coisa é por aí.

Cuidado pra não cuspir pro alto, tudo que sobe sempre desce!

Conselho de mãe e amiga!

bjinhos,

;o)

Os bebês e as reações femininas

Ok. Bebês são fofos! Isso todos sabemos.
Mas só agora começo a perceber o que eles causam nas pessoas, ou melhor dizendo, nas mulheres. Talvez eu nunca tenha prestado atenção nisso antes, ou talvez seja porque o meu bebê é muito mais do que fofo (momento mãe coruja!) . Mas a verdade é que a reação das pessoas quando olham um bebê é indescritível. Principalmente se essas pessoas forem do sexo feminino.

Mulheres x Bebês = combinação fatal

E é um tal de bububu, bilubilu. É impressionante como a mulherada fica diante de um bebê.

Outro dia fui no supermercado acompanhada do meu pequeno, e pude comprovar que toda mulher que passava diante do carrinho e enxergava o danadinho já vinha com aquelas famosas gracinhas! Não satisfeitas ainda chamam seus maridos que passam com cara de paisagem e soltam vez ou outra um: é lindo sim, querida! Meio sem entender o porque de tanta alucinação por causa daquele pequeno ser com cara de joelho e que só sabe fazer cocô, xixi e chorar.

Mas a mulherada é incansável. E não só as mais velhas não. Porque bebê atrai todas as idades do dito sexo frágil.
Eu, e toda a minha corujisse descarada, me divirto olhando a reação delas diante do meu pequeno príncipe. Todas, sem exceção, param e fazem algum tipo de gracinha.
O Chico, muito esperto que é, fica olhando sério. E eu fico imaginando o que se passa em sua cabecinha. Na hora me vem na cabeça a cena do filme "Olha quem está falando", quando o bebê olha bem sério pra cara da avó que tá lá toda boba fazendo o bilu bilu... e em seu pensamento ele fala: É, essa aí não tem mais cura! hehehehe

Será que é isso que eles pensam quando ficamos feito bobos fazendo aquelas baboseiras?

Sei lá.

[caption id="attachment_416" align="aligncenter" width="460" caption="Não tem como ficar imune a ele, eu sei!"][/caption]

Bjinhos,

;o)

Constatações

- 52 fraldas por semana;
- MUITA roupa pra lavar;
- a mesma quantidade de roupa pra passar;
- muito choro, manha e birra;
- 4 horas de sono;
- comida fria no prato;

- alguns kilos a mais;

Mas um olhar penetrante como esse:

NÃO TEM PREÇO!

Blogueira nas horas vagas!

E Mãe em tempo integral!

bjinhos,

;o)

PS: Na foto Francisco com 2 meses de vida.

Dia dos Pais longe do papai, de novo!

Esse é o segundo Dia dos Pais na vida do Francisco e também a segunda vez que ele passa longe do papai Gel. Pois é, infelizmente bem nesse dia pela 2ª vez o papai está viajando. E pra se despedir de sua outra filhota, a Ana Beatriz, que está voltando pra Portugal, onde mora com a mãe.

Bom, pra nós que ficamos aqui nos resta fazer um almoço de Dia dos Pais bem gostoso e mandar boas vibrações pro papai lá longe que hoje tá com o coração partido se despedindo da princesa. E comemoramos a data na terça, quando ele estiver de volta.

Mas, aqui no blog a data não pode passar em brancas nuvens, não. E quero homenagear a todos os pais falando um pouco desse pai que eu escolhi para o meu Francisco.

Vocês já perceberam que o Chico é a cara dele né? Pois então, depois de nove meses de gravidez, enjoos, muita azia, eis que nasce um bebê perfeito e já na sala de parto o médico pergunta: o pai é loiro né? É, não tem jeito, eita sangue forte desse polaco. De mim só os cílios, e mais nada. É a cópia fiel desse pai maravilhoso que ele tem.

Um pai coruja, sincero, brincalhão, amigo leal e uma das pessoas de mais caráter que eu conheço. O Francisco não poderia crescer com um exemplo melhor. Eu estou feliz dele ter aparecido em minha vida e de ter me tornado sua mulher e companheira. E agora mãe de seu filho.

E como é engraçado você começar a perceber trejeitos e peculiaridades de uma pessoa em seu filho. O Chico tem muito do pai, não só na aparência, mas no jeito de olhar, de ser, de agir. Vejo muito do Gel nele. Claro que a semelhança física é o que marca para as pessoas, mas eu que convivo vejo outras semelhanças, de jeito mesmo. E é tão engraçado perceber manias de um no pingo de gente. Me divirto com os olhares, com a braveza do Chico.

E fico feliz dele poder participar finalmente da vida de um filho como agora, poder passar pra ele um pouco de si e de sua história de vida, recheada de aventuras e coisas interessantes. Ele que não teve a chance de participar da vida de seus outros dois filhos tão ativamente como agora, pode finalmente ser pai no mais puro sentido da palavra. E eu sou tão feliz por poder participar desse momento.

O Francisco não deixa por menos, já contei em outro post que a primeira palavra dele foi Pai e vejo que ele será um filho apaixonado. E deve ser, pois o pai dele merece.

Eu que não tive a chance de passar nenhum Dia dos Pais com meu pai, posso hoje participar da relação de amor do meu filho com seu pai.

Então, através do pai do meu filho e por ele eu desejo a todos os pais um FELIZ DIA DOS PAIS!!!



[caption id="attachment_386" align="aligncenter" width="460" caption="Pai Gelson com seus três rebentos: Ana Beatriz, Yan Sol e Francisco Terra"][/caption]

bjinhos a todos os papais de primeira viagem!!

;o)

Novidades no Ar!

Hoje eu tenho uma coisa muito legal pra contar aqui. Não, o Francisco não entrou pra faculdade e nem fez nenhuma arte.

Mas de certa maneira tem tudo a ver com ele, e principalmente com o blog.

É que o Conversa pra Mãe Dormir a partir de hoje vai fazer uma parceria com a  Rozenlândia Baby, uma empresa muito legal especializada em produtos para bebês via internet.

A Rozenlândia Baby é uma loja especializada em produtos para bebês e crianças na faixa etária entre 0 e 4 anos e é um desdobramento da tradicional Rozenlândia Brinquedos com 45 anos de tradição no mercado carioca.

Eles conheceram o blog por intermédio do twitter e a Vanessa entrou em contato comigo para participar do blog deles, o Papo de Bebê como parceira.

Isso quer dizer que todos os posts que forem publicados aqui, serão também publicados no Papo de Bebê!

Legal né?

Estou muito feliz com essa parceria pois é uma amostra de que minha intenção no início de tudo está dando frutos.

Mas o "Conversa" continua da mesma forma que começou, com total liberdade para falar sobre os assuntos da maternidade de primeira viagem e sobre as novas peripécias do Francisco Terra.

Então é isso, confiram lá no Papo de Bebê o meu primeiro post como parceira.

bjinhos,

;o)

Amamentação: um momento de intimidade e amor entre mãe e filho

Bom, estamos na Semana da Amamentação e eu não poderia deixar de falar sobre esse momento tão mágico e especial.

Muitas mulheres hoje em dia tem dúvidas se vão ou não amamentar seu filho, apesar de saberem da importância do ato costumam ficar preocupadas e criam mitos em suas cabeças sobre esse momento. Eu nunca pensei na hipótese de não amamentar.  Mas durante a gravidez ouvia coisas de outras gestantes e até de algumas mães que já tinham passado por isso. Em função disso acho que o "Conversa pra Mãe Dormir" tem que tratar do assunto da visão de uma mãe que passou pela experiência de uma maneira tranquila e maravilhosa.



Pois bem, o Francisco mamou do momento que saiu do útero até os 11 meses  (e era um bezerrinho). E só não está mamando ainda por que meu leite secou e, nas últimas vezes que ofereci pra ele, levei algumas mordidas nada agradáveis.

O fato dele ter mamado tanto foi tão importante para o desenvolvimento dele que pra ter uma ideia ele foi pegar o primeiro resfriado com quase 11 meses de vida. E durou cerca de 2 dias somente!!

Criança amamentada é muito mais saudável, tem pouquíssimos problemas de saúde e se desenvolve muito mais rápido.

Eu sei que algumas mães não amamentam porque não tem leite, e não por que não querem. Aconteceu com uma amiga, que mesmo querendo muito amamentar seu filho não tinha um pingo de leite e teve que oferecer a mamadeira logo cedo.

Eu, ao contrário, era uma "vaca leiteira" e tinha que andar com aqueles absorventes para amamentação ou então molhava toda a roupa - e tinha que trocar várias vezes, pois eles enchiam de leite  (mesmo com meu bezerro mamando de 2 em 2 horas, nos dois peitos!).

Alguns mitos sobre amamentação que eu ouvi durante a gravidez:

1. Meus peitos vão cair se eu amamentar!

Bom, mesmo se você não amamentar seus peitos um dia vão cair. É a lei da gravidade, não tem como fugir. O fato de você amamentar não vai acelerar esse processo. Essa é uma das maiores preocupações das mulheres e deveria ser a proteção do seu bebê. Fico impressionada com o fato de uma mulher pensar mais na estética do que na saúde do seu filho.

2. Se não preparar o seio ele vai rachar!

Nem sempre, vai de mulher para mulher. Eu bem que tentei passar a tal da bucha durante o banho, mas doía tanto que  desisti. Uma amiga me ensinou a passar uma escovinha de dente no bico, mas a dor também era insuportável e eu desisti logo na primeira tentativa. E quer saber? Meu seio não rachou! Ele empedrou logo que sai da maternidade (acontece com quase toda mamãe) mas com massagem durante o banho e retirando um pouco do leite com uma bombinha voltava logo ao normal. Nada de tão insuportável.

Uma dica que eu dou para a mamãe de primeira viagem é molhar o bico do seio com o próprio leite antes de cada mamada. Essa foi uma dica da médica na maternidade que me ensinou como o bebê deveria pegar o bico e me ajudou durante a primeira mamada. Ela me ensinou que o leite protege o mamilo das fissuras e serve como um hidratante natural evitando as rachaduras. Eu fazia esse procedimento SEMPRE antes dele pegar o bico.

3.  Amamentar dói!

Não, amamentar não dói. Ao contrário é um momento delicioso para a mãe e para o filho. A não ser que você esteja com o bico rachado, você não vai sentir nada. Eu confesso que tinha um certo receio de doer, mas, logo na primeira vez, vi que só sentia a "sugadinha" e não doía nada.

4.  Meu filho vai ficar com fome se for somente amamentado!

O maior mito de todos. O leite materno é o alimento mais rico e nutritivo para o bebê. Algumas mães acham que, por ser muito ralo, o leite materno não sustenta o bebê.

Mas apesar da aparência ele é rico em nutrientes e tem todos os anticorpos que o bebê necessita para se desenvolver. Se você estiver amamentando, não precisa oferecer nem água para ele, pois o leite suprirá todas as necessidades do pequeno. Só comece a oferecer outros complementos como mamadeira, chá e água se o pediatra indicar que ele precisa.

O leite contém a proteína e a gordura mais adequadas para a criança, tem mais lactose (açúcar do leite) do que os outros leites, vitaminas, ferro, sais, cálcio, fósforo e uma enzima especial (lipase) que digere gorduras, tudo na medida certa.  Ao mamar, a criança ainda fortalece a musculatura facial, pois trabalha 28 músculos, o que contribui para o desenvolvimento da fala e da mastigação. O resto é ansiedade da mãe!

Ah! Outra dica é oferecer igualmente os dois seios. O bebê geralmente escolhe um lado preferido e só quer mamar desse lado. Resultado: você fica com um seio gigante, pois está sendo mais estimulado, e o outro meio murchinho. Passei por isso e fica muito estranho. Começava então a amamentar no lado que ele não gostava muito e depois virava para o lado que ele gostava mais. Conseguia, dessa forma, equilibrar as coisas e não ficava de peito caído!!! hehe

O ato de amamentar é um momento único e especial. Não dói nada e é uma sensação indescritível para mãe e bebê. Um momento de total intimidade e contato, onde você e seu bebê tornam-se UM, novamente.

Eu aconselho a todas as mães que façam de tudo para ter esse momento com seus filhotes.

Bjinhos,

;o*

Já sabe o que é NÃO!

Francisco aprendeu a dizer NÃO com a cabeça!

Agora pra tudo é não:

- Filho, quer mamá? Ele balança rapidamente e diz Não!

- Vamos trocar a fralda? Não.

- Vamos tomar o remédio? Não.

- E que tal ir pra aula? Não.

- Vamos brincar? Não.

Algumas vezes o NÃO quer dizer na verdade SIM, principalmente quando o assunto é o mamá ou a chupeta. Então convém sempre insistir e tentar mais uma vez. Ele ainda não sabe balançar a cabeça afirmativamente então a mãe aqui tem que adivinhar o que o Não quer dizer realmente.

Ser mãe é ser também um pouco adivinha. Vou comprar um turbante e começar a adivinhar a vida alheia daqui a pouco. hehe

bjinhos,

;o)

Francisco está andando!!!

Pois é, ontem tivemos essa novidade aqui em casa. O Chico começou a dar seus primeiros passinhos sozinho.

Êbaaaaaaa!!!!

Claro que ele anda uns 3 ou 4 passos e cai, mas se levanta sozinho e continua. Ainda chama por nós pra mostrar a novidade.

Ontem ele chamava o pai e continuava andando.

Logo volto com mais novidades da nova fase do Chico.

bjinhos,

;o)