terça-feira, 30 de junho de 2009

Meu filho é uma estrela!

Esse final de semana o Francisco teve agenda cheia de compromissos.

Bebê tem agenda??? O meu tem e tá lotada de compromissos... hehe.

Não é bem assim, mas o fato é que todos os eventos do ano resolveram acontecer nesse fim de semana e pra piorar a gripe do Chico transformou-se em uma amigdalite. Bom, começamos na sexta indo ao pediatra pra medicar o pimpolho e resolver o problema da febre que não queria ir embora. Já medicado passamos então aos compromissos agendados.

Sábado foi a apresentação da aula de Musicalização Infantil que ele participa. Não escrevi sobre o assunto ainda, mas pretendo explicar sobre o projeto detalhadamente em outro post pois é muito legal e merece um post com detalhes. Pois então que depois de 3 meses de aula eles finalmente fizeram o encerramento em uma aula pública no Teatro da Reitoria aqui em Curitiba. Preciso contar que estávamos radiantes e orgulhosos da primeira apresentação pública do nosso pimpolho? Acordamos com o dia mais horrível que poderia existir nessa cidade: chuva e muito frio. E Francisco doente. Agasalhamos o pequeno até o último fio de cabelo e certos de que só os olhos estavam descobertos rumamos para o teatro para babar pelo filhote.

Foi lindo.  Apresentamos duas músicas que sempre cantamos em aula (eu e ele, pois ele não conseguiria ficar sozinho no palco ainda né?): Garibaldi e O Limão. Enquanto isso o pai babava e tirava fotos junto com outros pais paparazzis que se amontoavam ao pé do palco. Francisco é um artista nato, se comporta em cena como gente grande e faz pose para a plateia. Uma graça. Só não tira a chupeta nem por chantagem.

[caption id="attachment_192" align="aligncenter" width="300" caption="Mãe orgulhosa? Imagina!"]Mãe orgulhosa? Imagina![/caption]

[caption id="attachment_193" align="aligncenter" width="300" caption="Agora passando o limão "vermelho" meio a contragosto!"]Agora passando o limão meio a contragosto![/caption]

E eu, como mostram as imagens, estava cheia de orgulho.

No final das contas foi divertido e lindo ver meu filho participando de um projeto tão bonito. Saímos de lá orgulhosos e felizes. E ainda mais encantados com o projeto de Musicalização Infantil da UFPR.

Bom, no domingo foi a vez da Festa Junina na escola. A festa que estávamos esperando e nos preparando há mais de 15 dias. Comprei chapéu de palha, separei a melhor camisa xadrez de flanela, fiz um lindo patchwork na calça jeans dele. A tia veio toda orgulhosa para participar também desse momento e para nossa total frustração: ele tava com febre! Dá pra acreditar? Com criança temos que esperar tudo.

A programação e toda a expectativa foram pro brejo. Assim que a febre baixou encapotamos ele e fomos para a escola só para que ele participasse do evento um pouco.

[caption id="attachment_207" align="aligncenter" width="300" caption="Festeiro até dodói!"]Festeiro até dodói![/caption]

[caption id="attachment_208" align="aligncenter" width="169" caption="De coração no bumbum!"]De coração no bumbum![/caption]

Mas claro, ele não dançou. Então a fotinho da dança de caipirinha vai ficar pro próximo ano. Comemos bolo, ouvimos um pouco de música, brincamos e participamos mas não foi exatamente do jeito que esperávamos e tínhamos imaginado. Em 15 minutos estávamos novamente em casa. Paciência.

Ano que vem ele participará radiante e prometo que coloco fotinhos.

No final das contas eu estou cada vez mais convencida que este meu pimpolho veio ao mundo para ser estrela. Será que toda mãe pensa assim? Acho que sim né?

;o)

bjinhos

domingo, 28 de junho de 2009

Fraldas pra que te quero!

Hoje o assunto é: Fralda.

Depois que Francisco nasceu eu posso me considerar uma especialista em fraldas. Nem tanto né? hehe. Mas o fato é que nesses 435 dias de vida dele, se contarmos que ele use uma média de 8 fraldas/dia, temos:

435 x 8 = 3480 fraldas no total!!!  Ufa!


Acho que posso me considerar uma especialista, né?Já troquei fralda em cada lugar que vocês não podem imaginar: desde carro, banco de praça, sala da casa de amigos, equilibrando no joelho. Coitadinho. Mas tem hora que não tem jeito e vai do jeito que der.

Nesse vai e vem de trocas e fraldas, posso dizer que já testamos quase todas as marcas existentes no mercado.

O erro de toda grávida de primeira viagem é seguir conselho dos outros que você precisa de um estoque de fraldas. Então logo que engravidei corri pra estocar as ditas. Comecei errando e comprei um monte de pacotes P (que usamos muito pouco, bebês crescem muito rápido). Daí uma amiga me alertou e comecei então a estocar as de tamanho M, que usamos muito mais.  Eu, previnida que sou, comecei logo enchendo a casa com esse item de primeira necessidade do bebê.

Claro que é importante ter reserva de fralda, pois com o bebê de dias fica difícil correr atrás de fralda (apesar de você poder pedir pro marido correr na farmácia pra buscar mais, mas enfim). Sinceramente o conselho como mãe que passou por isso que eu dou para outras mamães de primeira como eu é que tenham "CALMA". Não saiam por aí comprando pacotes e mais pacotes.

Vocês me perguntarão: Por quê?

Porque o seu bebê pode ser alérgico a determinado tipo de fralda, ou a mesma pode não suportar o volume de xixi e cocô dele e vazar e outras tantas questões que a gente nem lembra, mas que devem ser pensadas.

Pensando nisso, resolvi passar um pouco da minha experiência como mãe de primeira viagem.

cremer1


Bom, aconteceu comigo o seguinte:  quando grávida de 4 meses encontrei uma promoção da Fralda Cremer(*) e comprei logo diversos pacotes pra estocar. Ganhei outros tantos da mesma marca. E então Francisco nasceu, vamos às fraldas e adivinha o que aconteceu? Ele tinha alergia à ela, ficava todo empolado, vermelho e começava a assar. Resultado: pacotes e mais pacotes no armário sem utilidade e "DINHEIRO JOGADO FORA".


pompom_economica



Testei também a Fralda Pompom(*) mas não gostei. Pelo menos pra ele não durava muito tempo, enchia e vazava. Kilos de roupa pra lavar e passar era o resultado de um pacote dessa fralda. Ele também assava e ficava vermelhinho. Desastre total.

fralda-pampers-mega



Partimos então para a Fralda Pampers(*) que se comportou bem com meu filhote. Segurava bem o xixi até a próxima troca e raramente vazava. Ele ficava mais tempo sequinho o que não provocava assadura. O único porém é que a fita que prende a fralda é meio solta e às vezes rasga quando vamos colocar no nenê, tem que ter cuidado. Fora isso eu aprovei e usei muito tempo. A antiga noturna era maravilhosa, aguentava uma noite inteira como prometia. Daí inventaram aquela noite e dia com a tal fita centopeia, mas eu particularmente não gostei. A fita elástica é uma ideia maravilhosa pois dá mais movimento para o bebê, mas a fralda enche logo e começa a soltar o gel. Não aguenta muito tempo de xixi do bebê e vaza.

2_fralda_turma_da_monica



Partimos então para a Fralda da Turma da Mônica (*) seguindo o conselho de uma amiga. Adorei. Ela tem um preço bem razoável e é bem boa. Aguenta bem os movimentos do Francisco e  raramente vaza. A fita que fecha é bem firme e não rasga. Desde então é a preferida aqui em casa.

Às mamães de primeira viagem eu dou um conselho: não corram pra estocar muitos pacotes de fralda. Se quiserem se prevenir comprem um de cada marca e testem em seu bebê. Só a experiência dirá o que é melhor para vocês. De repente a fralda que não foi boa pra mim será a melhor para vocês. Cada bebê é um ser único, com um tipo de pele, alergias etc. Só testando a gente consegue descobrir o que é melhor para nossos filhos.

Espero com esse post ajudar outras mamães.

Se você teve uma experiência diferente com determinada marca citada acima, deixe seu comentário, participe. Vamos trocar nossas experiências! Podemos dessa forma ajudar outras mamães a sanar suas dúvidas.

beijinhos,

;o)

(*)PS.: Usei as marcas citadas e tudo o que eu escrevi é minha experiência pessoal. Não quer dizer que essa ou aquela seja melhor ou pior. Tudo o que está descrito foi o que aconteceu no meu caso com meu filho.

quinta-feira, 25 de junho de 2009

Explorando o mundo!

Ter criança em casa é sinônimo de casa totalmente bagunçada. E você arruma pra logo depois passar um furacão e deixar tudo de pernas pro ar.

E não dá pra ficar se preocupando com isso, muito menos brigar com os pequenos por que eles mexeram nas coisas. Deixa que ele explore o mundo e descubra as novidades.

E quer melhor lugar pra explorar que a casa da gente?

Francisco tá na fase explorador, acorda e já vai pra sala mexer nas minhas prateleiras. Adora tirar tudo do lugar e ficar bisbilhotando. E tem verdadeira fixação pelo lixo do escritório, que agora só contém coisas que ele pode mexer sem se machucar. Arrumei a prateleira de livros de forma que ele não consiga tirar nenhum exemplar, pois a última vez que ele conseguiu o livro ficou sem capa!

Então agora com tudo extremamente compactado posso ficar tranquila. Coloquei os livros dele estratégicamente posicionados para que ele os ache e comece a se interessar. E ele de fato adora. Vive folheando e curtindo os desenhos. Rato de biblioteca desde novinho como a mãe.

Minha sala parece um quarto de brinquedos: tem carrinho, bichinho de pelúcia, peças de montar por todo o lado.

E quer saber? É uma delícia ver meu filho explorando o mundo à sua volta. No fim do dia, junto tudo e deixo pronto para a próxima exploração!




[caption id="attachment_156" align="aligncenter" width="368" caption="Minha sala antes..."]Minha sala antes...[/caption]

[caption id="attachment_152" align="aligncenter" width="368" caption="e depois do Furacão Francisco!"]Depois do Furacão Francisco![/caption]

Deixe seu filho conhecer o mundo à sua volta. Não se preocupe tanto com deixar tudo no lugar ou se ele vai se sujar e coisas desse tipo. É uma fase que toda criança passa e precisa passar pra se desenvolver.

E viva a bagunça!

;o)

quarta-feira, 24 de junho de 2009

Chupeta: sim ou não?

Olá mamães!

Depois de um tempo reclusa por conta de uma gripe que peguei do Francisco, volto pra discutir um assunto que sempre gera muita discussão entre pais e mães da nova geração: o uso da CHUPETA (ou bico como é chamado em algumas regiões do país). Esse acessório talvez seja um dos mais polêmicos do kit básico dos bebês. E sempre vem a cabeça se é legal dar ao bebê ou não. Eu mesma, logo de cara falei em alto e bom som que meu filho não iria usar chupeta nunca, nunquinha.

Mas será que ela é tão prejudicial assim? É sobre isso que quero discutir no post de hoje.




Alguns especialistas são enfáticos em afirmar que não é legal dar chupeta ao pequeno pois pode atrapalhar a formação da dentição, etc, etc, etc. Outros dizem que o uso deve ser racional.

Mas a verdade é que só quem é mãe sabe o quanto a chupeta dá uma folga pra nós. No auge da cólica do Francisco, lá pelos 2 meses, eu tentei a todo custo que ele pegasse a chupeta, pois o danado pra se acalmar estava fazendo meu seio de chupeta e ficava grudado praticamente o dia todo mamando. Daí as cólicas duplicavam, pois ele mamava de engasgar, já que eu tinha muito leite. Ele não quis a chupeta e eu me arrependi até o último fio de cabelo de não ter oferecido a ele logo na maternidade.

É fato que o uso da chupeta deve ser racional e não deve substituir o seio de maneira nenhuma. Como já sabemos a amamentação é importantíssima para o desenvolvimento do bebê.

Mas alguns estudos da Dra. Jane Soxman do American Board of Pediatric Dentistry comprovam que bebês que chupam chupeta na hora de dormir podem apresentar incidência reduzida da Síndrome de Morte Súbita do Lactente.

"Bebês que recebem uma chupeta não dormem de maneira tão profunda quanto aqueles que dormem sem chupeta", afirma a Dra. Jane.  "Chupar chupeta possibilita ao bebê despertar de um sono profundo que poderia resultar em parada respiratória. As chupetas também aumentam a satisfação da sucção e constituem uma fonte de conforto para os bebês", complementa.

Para minimizar os danos na dentição dos baixinhos, prefira as chupetas ortodônticas, devido a sua forma anatômica semelhante ao seio materno. Ela é comprovadamente menos prejudicial para o bebê.

O Francisco só pegou a chupeta lá pelos 8 meses, meio tarde para a maioria das crianças. Mas foi providencial o seu uso. Ele estava acostumado a dormir no seio e isso era terrível pra ele e pra mim, que tinha que estar a disposição do danadinho. E mesmo depois que dormia, não havia quem conseguisse fazer ele desgrudar do peito.

Era um sufoco tira-lo do seio e colocá-lo no berço. Algumas vezes ele acordava e demorava pra pegar no sono de novo. Eu tinha que ficar embalando-o por horas até que ele se acalmasse e dormisse. A hora de dormir aqui em casa era uma função que começava lá pelas 7 da noite e não tinha hora pra terminar: algumas vezes ía até a meia noite ou mais.

Preciso dizer o quanto isso me esgotou? Pois então eu resolvi tentar a chupeta novamente. Uma amiga que tem um filho 3 meses mais velho que o meu me indicou a marca que o pequeno dela aceitou e eu corri pra farmácia pra tentar com aquela, já que mais nenhuma tinha funcionado.

No primeiro contato, o Francisco cuspiu a dita longe, não quis nem saber. Eu não desisti e tentei de novo mas, dessa vez, molhei a chupeta no meu leite (atenção mamães: não molhem a chupeta em nada doce como açúcar ou mel, pode prejudicar o nenê e provocar cárie) e fiquei segurando na boca dele. Ele sentiu o gosto do leite e grudou na chupeta. Em pouco mais de uma hora estava dormindo e sem mamar, coisa que não acontecia desde que ele nasceu.

Desse dia em diante ele adormece sozinho com sua fiel escudeira. Descanso pra mim e sossego pra ele.

Em minha opinião o uso da chupeta deve ser decidido em conjunto pelos pais do bebê. Deve-se pesar os prós e os contras e se decidir por adotá-la tome alguns cuidados, como:

- Escolha um modelo anatômico, pois causa menos problemas na dentição.

- Nunca molhe a chupeta no açúcar, mel ou outra substância doce qualquer: além de oferecer açúcar para o seu bebê muito cedo você ainda poderá provocar um quadro sério da chamada cárie de mamadeira no pequeno.

- Sempre esterilize a chupeta em água fervente antes de oferecer ao pequeno.

- Observe se a chupeta está em perfeito estado, se não apresenta furos ou rasgos.

- Tenha outra chupeta reserva: parece besteira, mas não é. Se o seu bebê gostar de chupeta e usá-la para se acalmar e dormir é importante que você tenha outra ao alcance das mãos pra qualquer eventualidade.

O mais importante é você, como mãe, decidir o que é o melhor a fazer para o seu filho. Se você decidir usar, faça consciente. E se decidir que não vai adotar a chupeta, também tenha a consciência do que está fazendo. Use a sua "intuição de mãe" pra decidir o que é melhor para o seu filho.

[caption id="attachment_138" align="aligncenter" width="331" caption="Francisco muito bem acompanhado!"]Francisco muito bem acompanhado![/caption]

E você, qual sua experiência nesse assunto? Gostaria de compartilhar conosco?

Deixe seu comentário. Participe. Estou adorando conhecer cada uma de vocês que tem aparecido por aqui.

bjinhos

;o)

segunda-feira, 22 de junho de 2009

Vacinação

Fim de semana agitado com o Francisco. Nem consegui atualizar o blog.

Foi encerramento da musicalização (assunto que merece um outro post em breve), festa de aniversário do dindo, almoço com a família no domingo e ufa VACINAÇÃO.

gotinha

Sim, dessa vez nós também participamos da campanha e no sábado levei ele pra vacinar contra a pólio. O Chico veio todo orgulhoso com o carimbo do Zé Gotinha na mão.  Espero que todas as mamães aqui presentes tenham levado seus filhos. E se você não levou o seu pimpolho vai ter outra chance no dia 22 de Agosto.

Segundo o Ministério da Saúde, o balanço parcial indica 8 milhões de crianças vacinadas. Mas a meta é 14 milhões.

A vacinação das crianças é muito importante. Eu tento ser muito cuidadosa com isso e não perder as datas na carteirinha de vacinação do Francisco. Logo tem a vacina contra varicela, já to com a receita na mão só esperando ele melhorar da gripe pra levá-lo pra vacinar. Saúde sempre em primeiro lugar.

Bom, também quero agradecer os comentários carinhosos de todas as mamães que já estão participando do blog, linkando em seus blogs e deixando elogios (pode criticar também, viu?). O meu interesse com esse blog é abrir um canal de comunicação para mães de toda a rede que tem dúvidas, como eu tinha, trocar experiências, receitas de papinhas, dicas e truques de mãe.

Participe sempre que desejar. Comentem, discutam, troquem figurinhas. Gosto muito de conhecer cada uma de vocês e vou adorar que me conheçam também. Não fique tímida, deixe um comentário. Tento responder a todos com o mesmo carinho que vocês me dedicam.

Muito obrigada a todas.

bjinhos

;o)

sábado, 20 de junho de 2009

Diabetes Gestacional? Eu tive!

Sim, o fantasma de muitas gestantes aconteceu comigo. Eu tive diabetes gestacional no 7º mês de gestação.

Descobri por acaso, num exame de rotina. Fui fazer a eco e o médico me olhou sério. Meu coração parou por uns instantes: O que foi? O que aconteceu? Tá tudo bem com meu filho? Sabe aqueles médicos brutos que não tem o menor jeito pra tratar as pessoas? Era o próprio. Ele bem seco falou: teu líquido amniótico está aumentado, pode ser diabetes gestacional.

Diabetes Gestacional? Como assim? Mas eu não tive nem enjoo até agora? Como de repente tenho diabetes? Foi um susto. Cheguei em casa e fui pra internet ler tudo sobre o assunto.

Quer um conselho? Nessas horas fuja do "google" ou você vai ter um piripaque!

Fato é que eu estava com o nível de açúcar acima do normal. Nada de alarmante, mas estava. Fiz os exames que pediram e comecei a fazer pré-natal em dois lugares toda semana. Consulta no posto e diretamente na maternidade. O mais estranho é que eu não sentia nada.

A médica me recomendou fazer uma dieta, retirar todos os doces e carboidratos.  Aiai, e eu que só estava com desejo de comer macarrão não vou poder mais? Não acredito.

Pra evitar ter que tomar remédio, encarei a dieta no mesmo dia. E comia muita salada, muita fruta ácida. Nada de macarrão, pão e doce. E quando não pode, daí você sente vontade né? Pois eu sonhava com um prato de macarrão, com bolos de todos os tipos. Eles dançavam na minha frente fazendo coreografia.

Lendo sobre o assunto descobri que com diabetes pode ser preciso uma cesárea, já que normalmente o bebê é muito grande. Isso me preocupava um pouco, pois eu queria o parto normal. E outra preocupação era passar o diabetes para o bebê.  Outro problema para a gestante com diabetes pode ser o aumento da pressão arterial, muito perigosa nos últimos meses de gestação, podendo até causar um parto prematuro.

O mais importante é descobrir o problema e se cuidar. Procure um médico, faça os exames, faça a dieta que ele recomendar (não vá seguir dieta de outras grávidas, cada pessoa tem um metabolismo diferente e deve ter uma dieta própria recomendada pelo médico).

Fique tranquila e procure se alimentar de 3 em 3 horas. O ideal é não passar tanto tempo sem nada no estômago.

Francisco nasceu saudável, de parto normal e sem diabetes (essa era minha maior preocupação) . E logo que ele nasceu o meu nível de açúcar no sangue se normalizou. As coisas são assim.

Então se você descobriu também que tem Diabetes Gestacional, fique tranquila e vá no seu médico. Ele vai tirar todas as suas dúvidas e escolher qual o melhor tratamento para o seu caso.

Mas não se assuste, quanto mais tranquila estamos mais a gravidez acontece de forma natural e sem maiores complicações.

.É isso.

bjinhos

;o)

quarta-feira, 17 de junho de 2009

Doutor, meu filho não come!!!

Quantas vezes será que um pediatra ouve isso em anos de profissão? Milhares, milhões, trilhões de vezes ou até mais.

Pois eu não fugi a regra, hoje levei Francisco ao tio Mário e fiz o mesmo apelo desesperado de tantas outras mães por aí. O paciente tio Mário olhou bem pra minha cara, e pra pança rica de meu rebento e disse: Calma, mãe. Mas o que você quer dizer com não come.

Eu já perdendo a paciência disse: NÃO COME NADA, não come simplesmente, rejeita tudo o que vê e inclusive as coisas que ele adora e sempre adorou como frutas, danoninho, pão. Tudo bem ele rejeitar sopa (deve ser um saco comer sopa meses e meses sem fim), MAS PÃOOOOO??? Ele simplesmente ama pão. E foi uma das primeiras palavras da vida dele, apontava a sacola e dizia de boca cheia PÃÃÃO.

Pois bem, Francisco está na fase de não comer, pra total desespero meu, do pai e da vó, claro. Entre um mar de serás vem tudo na cabeça: será que ele não tá com febre? Será que o dente tá nascendo? Será que ele enjoou da comida? Será que ele come se eu dançar o "tcham"? (Opa isso não né? Desespero de mãe tem limite). Hoje até pensamos que ele poderia ter vermes. Antes de tascar licor de cacau no pequeno corremos pro tio Mário (não é aquele tá?).

Daí que o pediatra apertou daqui, examinou dali, observou a garganta, ouvido, nariz, pernas, cutucou até não poder mais (mas não pensem que com toda essa facilidade, foi preciso o pai e eu segurando muito firme para conseguir todo esse minucioso exame e com o Francisco fazendo uma cena digna de dramalhão mexicano) e pesou, mediu e mandou vestir o moleque. Intermináveis minutos de silêncio do médico e vem a resposta:

- Ele tá ótimo, fora esse resfriadinho ele simplesmente não tem nada. E digo mais: foi o mês que ele mais ganhou peso até hoje.

Nós dois com caras de bocó olhamos pro médico sem entender e questionamos: Ele não tem nada? Como assim ele não tem nada? Dever ter alguma coisa, pois ele não come! Cutuca de novo aí que deve ter alguma coisa.

- Criança come só o que quer, quando e como quer. Fome ele não vai passar, podem ficar tranquilos. Quando ele tiver fome vai comer.




[caption id="attachment_112" align="aligncenter" width="414" caption="Francisco contemplando"]Francisco contemplando[/caption]

E no mês que o Francisco não comeu foi o mês que ele mais engordou. Dá pra entender?

Acho que é pira de mãe, que quer enfiar comida na criança a cada 5 minutos.

Se seu filho, como o meu, também não come leve ele ao pediatra e examine as causas: pode ser uma dor de dente, ou um resfriadinho ou mesmo uma dor de barriga. Mas também pode não ser nada. Pode ser somente fase. E se for só isso basta rezar pra passar logo e torcer que ele volte a gostar de feijão, arroz e comida de gente. hehe.

.É isso.

terça-feira, 16 de junho de 2009

Pequenas conquistas e descobertas.

Mãe fica feliz com pouca coisa, né?

Se você é mãe vai entender do que eu to falando. Francisco ontem tava no quarto com a vó e eu preparando o banho dele. De repente eu saio do quarto da vó e fecho a porta, claro que ele abriu o maior berreiro.

Mas, junto com o berreiro ele olhou pra vó bem sério e disse:

- Mamá bó!

Traduzindo: Mamãe foi embora!!!

Que lindo!!! Eu não vi, mas minha mãe contou que ele falou direitinho. E virava a mãozinha como eu fiz ontem quando a música acabou e eu falei ABOOO!

Essas pequenas conquistas do dia a dia são deliciosas!

.É isso.

segunda-feira, 15 de junho de 2009

Escola e bebês: como tomar essa decisão.

Quando decidimos colocar o Francisco numa escolinha, choveu críticas e questionamentos. A família e os amigos diziam que ele era muito novinho (11 meses quando foi pra aula pela primeira vez), de que era cedo, que podíamos esperar ele crescer mais um pouquinho. Mas é fácil você falar e criticar, difícil é ter um bebê em casa que quer atenção o tempo todo, e você tem casa pra cuidar, trabalho pra fazer, faculdade pra terminar. Essas coisas não passam pela cabeça das pessoas,  que cada um tem suas atividades diárias e que não podem ficar paradas. E se você trabalha em casa, como eu, as pessoas não acham que seja um grande problema ter que ficar atrás do bebê engatinhando pela casa toda.

Depois de muito pensar e repensar, analisar prós e contras e finalmente decidir que já era hora comecei então uma pesquisa nas escolas próximas de casa. Peguei informações na internet, folders, informações com outros pais e reuni todo o material necessário para decidir qual era a melhor opção no caso do meu filho.

É importante, nesse momento de escolha do local que você tenha toda a informação possível sobre o estabelecimento que vai cuidar do seu filho. Você deve ficar segura que ele estará bem cuidado e que a escola reúna todas as condições para melhor atender o pequeno, na fase em que ele se encontrar.

No meu caso, decidi por dois colégios que eu já conhecia de nome e de indicações de amigos, e que cabiam no meu orçamento. Agora faltava visitar o espaço e ver se as escolas atendiam a todas as minhas expectativas quanto ao espaço e ambiente. Acho esse o ponto mais importante: nós, como pais e mães, precisamos estar seguros que nossos filhos estarão bem  e que o ambiente esteja de acordo com nossos interesses.

Armada de todas as informações segui rumo à primeira escola pra visitar o espaço e entender a metodologia da mesma. Já na portaria me repassaram um folder com preços e informações sobre a escola. Perguntei se era possível visitar a sala, conhecer as professoras, conhecer a escola e eles me informaram que não era possível. Como assim? Vou deixar meu filho de menos de um ano em um local que eu não conheço? Pra mim essa informação foi decisiva sobre o estabelecimento. Não tinha adaptação para ele, eu o entregaria para a professora e não teria nem como conhecer o ambiente em que ele estaria. Definitivamente isso pra mim não dava.

Vamos então à segunda opção. Entrei na escola pedindo informações e uma coordenadora muito simpática me pegou pelo braço e me levou ao espaço destinado para os pequenos, e me explicou detalhadamente como tudo funcionava ali. Logo depois veio a diretora e me levou para conhecer todo o ambiente da escola, explicou como funcionava a alimentação dos pequenos, me disse que ele teria que fazer uma adaptação onde eu entraria na sala para ele sentir confiança e que eu poderia ficar à vontade para levá-lo o tempo que fosse necessário. No meu caso eu expliquei que não queria levá-lo todos os dias, pois não achava que era necessário agora no começo que ele ficasse tanto tempo na escola. E ela me explicou que eu decidiria o que seria melhor para meu filho.

O ambiente era seguro, totalmente preparado para os pequenos, a sala de aula totalmente esterilizada, onde precisávamos colocar uma pantufa para entrar em sala e esterilizar as mãos com álcool. Se eu estava com dúvidas, todas se dissiparam naquele momento, aquele era o ambiente para acolher meu filho nesse primeiro contato dele com a escola.

O mais importante é você colocar na balança o que é importante para você como mãe e pai. Não siga o que os outros pensam sobre o local, vá até lá e tire suas próprias conclusões. Afinal é o seu filho que você vai deixar com essas pessoas, e você deve  confiar totalmente no estabelecimento.

Fizemos dois dias de adaptação, a mais rápida da turma segundo a professora. O Francisco já ficou totalmente à vontade desde o primeiro momento. E me deu tchau no segundo dia, pulando para o colo da professora, quer dica maior de que ele gostou do lugar? Eu não tive dúvidas e estou totalmente feliz com minha escolha.

A prova de que o Francisco gostou da escola!

A prova de que o Francisco gostou da escola!

Então é isso, se você decidir que chegou a hora de colocar seu bebê numa escola, faça uma lista do que é importante para você que a escola forneça. Pra mim pode ser uma coisa e pra você outra, então é muito importante que a gente siga a intuição e faça uma análise bem séria de prós e contras até decidir pela melhor opção. E não hesite em perguntar, tirar dúvidas, fazer questionamentos, visitar o espaço, conhecer pessoalmente as professoras.

Veja algumas coisas que você deve observar quando for visitar a escola:

- O ambiente: é amplo, arejado, oferece condições para o bebê, possui escadas ou outros espaços que possam ser perigosos para o bebê.

- A alimentação: deve ser levada de casa, tem estrutura confiável para fazer as refeições do bebê, conta com nutricionistas, possui um cardápio.

- A sala de aula: é segura, tem um local para trocas de fraldas separado, possui um espaço para sonecas, possui brinquedos educativos e de estimulação do bebê.

- As professoras: quantas pessoas vão cuidar dos bebês, são muitas crianças no mesmo espaço, tem uma professora só.

- Atividades extras: aula de musicalização, hora do conto, teatro, atividades que possam fazer o bebê ser estimulado. Como são feitas e por quem? É a própria professora que trabalha isso com as crianças?

Essas são algumas ideias do que você deve perguntar. Adapte as informações e o que você vai perguntar ao que você acha importante.

Converse, questione, pergunte. Tenha certeza de que o espaço é ideal para a educação do seu filho. A escola deverá atender a todas as suas expectativas e se for confiável não hesitará em te responder a todos os questionamentos prontamente.

Esse é um assunto delicado e longo. Poderia falar sobre isso por horas, mas acho que já falei demais.

Bjinhos,
Ale
;o)

PS: Se você tem algum tipo de experiência diferente com a escolha da escola do seu filho, não deixe de entrar em contato e contar pra mim. Ok?

PS2: Não estou aqui fazendo propaganda de nenhum estabelecimento, em função disso suprimi o nome das escolas citadas.

domingo, 14 de junho de 2009

Programa de Domingo pode ser divertido

O que fazer com os pequenos num domingo??? Essa pergunta sempre ronda a cabeça de pais nas cidades grandes e até em cidades pequenas, não é?

O ideal é que a gente procure por programas em que possamos envolver toda a família.

EM DIAS DE SOL:

Com sol é sempre mais fácil arranjar o que fazer, pois qualquer passeio vira uma festa. Uma dica interessante são os parques (no caso de Curitiba temos boas opções para um domingo a tarde). Mas esteja preparado para encontrar parques cheios de gente, cachorro, bola, passarinho e todo o pacote que acompanham passeios assim. Se tudo isso não te incomodar é gostoso também andar num parque com um sol, ainda mais com esse friozinho que temos no momento. Aquece a alma e é muito bom para as crianças o contato com a natureza.

Se você mora na praia, ótimo. Pegue um boné e vá dar uma volta à beira-mar. O ar marinho é perfeito para os pimpolhos. Agasalhe seu pequeno por causa do vento, ainda mais nessa época do ano onde são comuns os resfriadinhos. Mas curta, aproveite o dia.

Procure sair com seus filhos. É muito bom para eles e pra você.

Ah! Outra coisa, coloque uma roupa bem confortável e deixe que ele se suje, que explore o mundo. Nada de ficar controlando seus passos para que ele não se suje. O mais gostoso de ser criança é ter liberdade para fazer o que quiser e como já dizia aquela marca de sabão: SE SUJAR FAZ BEM... hehe. Concordo. Criança feliz e saudável se suja, e não tem mal nenhum nisso. Depois você coloca tudo na máquina e pronto. Não se importe tanto com isso.

COM CHUVA:

Com chuva a gente só  tem vontade de ficar deitado. Mas resista à tentação de ficar em casa: saia pra algum lugar abrigado como um shopping ou melhor ainda: leve o pequeno no TEATRO. Sempre encontramos boas sugestões de peças bem legais pra assistirmos no domingo a tarde. Se você estiver em Curitiba vou te dar uma dica de espetáculo para assistir nos próximos domingos (quem sabe não nos encontramos  por lá, hein?).

[caption id="attachment_61" align="aligncenter" width="347" caption="Ópera de Carvão e Flor"]Ópera de Carvão e Flor[/caption]

Uma história de amizade entre Catulino, um menino carvoeiro e Ana, uma vendedora de flores. Com muita poesia e humor, a peça faz uma crítica ao trabalho infantil reafirmando o direito fundamental das crianças de brincar, sonhar e viver com dignidade. Para abordar o tema, o grupo optou por fazer um musical, com bonecos de diversas técnicas, máscaras e atores cantores. Este é um projeto da Cia Filhos da Lua - Teatro de Bonecos e da Fundação Cultural de Curitiba.

Parque São Lourenço, Teatro Cleon Jacques
Aos Domingos 14 e 21 de junho- 16h
R$ 5,00 (individual), R$ 8,00 (para duas pessoas) e R$ 12,00 (para três ou quatro pessoas)

Vale a pena conferir!

.É isso.

quinta-feira, 11 de junho de 2009

Você quer ganhar um balde?

Calma, não comecei a caducar. Não vou começar a sortear prêmios malucos no blog não.

Mas vocês lembram que no post "O Banho e o Choro: combinação fatal!" eu falei sobre aquele balde pra dar banho no bebê? Pois então que o site www.bebe.com.br está sorteando um pra mamãe que completar a frase: " A Hora de dar banho no bebê é..."

Se você quer ganhar um corre lá, se inscreva, crie uma frase bem bacana e pronto, já estará concorrendo!

Se você ganhar, venha aqui contar sobre sua frase e principalmente se o balde funcionou com seu pimpolho, combinado?  ;o)

.É isso.

Primeira palavra!

Pois é, você passa 40 semanas barriguda, disforme, com dores nas costas, nas pernas, com uma azia de matar, não serve mais em roupa nenhuma, não dorme bem, fica com um nariz gigante e o pequeno vem ao mundo com a cara do pai!

E agora mais essa: ele falou.

Falou sim, bem declarado pra todo mundo ouvir e entender. Mas não foi somente um dadadá, ou mamamá, ou qualquer coisa do gênero. Foi palavra bonita de boca cheia e cabeça erguida.

E sabe qual foi a primeira palavra do Francisco? Adivinhem: PAIIIII.

Com muitos "Is" no final pra não deixar dúvida. Pode uma coisa dessas?

Pois é a mais pura verdade. E eu?

Pois bem, eu continuo sendo a ! Será que tenho cara de manguaça??? É a pergunta que não quer calar.

[caption id="attachment_71" align="aligncenter" width="300" caption="O Filho e o Pai"]O Filho e o Pai[/caption]

.É isso.

segunda-feira, 8 de junho de 2009

Engatinhar é necessário para o desenvolvimento.

Muitas vezes os pais acham que se o bebê andar logo é por que ele é mais inteligente ou mais esperto. Mas você sabia que é muito importante para o desenvolvimento neurológico do bebê que ele engatinhe?

Pois é a mais pura verdade.

Todas as etapas do desenvolvimento de uma criança são igualmente importantes, mas o engatinhar estimula o desenvolvimento sensório-motor. Pular a fase do engatinhar pode trazer prejuízos no desenvolvimento da criança.

[caption id="attachment_48" align="aligncenter" width="276" caption="Francisco engatinhando aos 8 meses"]Francisco engatinhando aos 8 meses[/caption]

Estudos realizados pelo Instituto de Psicologia Neurofisiológica de Chester, na Inglaterra, indicam que os bebês são colocados muito tempo sentados em cadeiras e pouco tempo no chão, impedindo a oportunidade de engatinhar, levando a prejuízos na fala e escrita.

A partir do sétimo mês, aproximadamente, os bebês começam a perceber que eles e as mães não são a mesma coisa. Juntamente com essa consciência vem também a consciência de seu corpo. O bebê vai então desfrutar de uma incrível sensação de liberdade. Ele estará apto para realizar as primeiras expedições pela casa.

"É a descoberta de um novo mundo, a criança cria novas relações espaciais e ganha um repertório mais amplo", afirma Dr. Mauro Muszkat,. Agora tudo é uma ação motora."A partir da experiência corporal, das novas vivências, o bebê constrói imagens e pensamentos", acrescenta a psicomotricista Izabel Bicudo.

O desenvolvimento das crianças pode ser avaliado por três aspectos: neuromotor, anato-fisiológico e psicológico. O primeiro é responsável pela consciência do eixo corporal, que é fundamental para o equilíbrio e as noções de lateralidade (percepção do que está à direita ou à esquerda, na frente ou atrás...). O segundo está ligado ao fortalecimento muscular, à formação da curvatura cervical e lombar, posicionando a coluna de forma mais correta, e à curva plantar, que o pezinho do bebê não tinha antes. Nessa fase de início de independência, de autonomia e mobilidade, a criança descobre que a mãe é uma coisa e ela outra.

"Até então, o bebê achava que ele e a mãe eram a mesma pessoa. O desenvolvimento psicológico surge a partir das experiências corporais", completa Izabel.

Então, coloque seu filho no chão e deixe que ele ganhe o mundo.

Ok, você vai me perguntar: mas meu filho já anda, e não engatinhou, e agora? Ele não se desenvolverá por causa disso?

Na verdade mesmo que ele tenha pulado essa fase importante e já esteja andando, você pode estimula-lo a engatinhar com brincadeiras. Estimule-o a engatinhar espalhando brinquedos de seu interesse pela casa, você também pode imitar o ato de engatinhar, logo ele achará um barato engatinhar atrás de você e vai adorar a nova brincadeira. O importante é que ele não pule essa fase.

A vivência que a criança adquire arrastando-se pelo chão é fundamental para o amadurecimento do mesencéfalo - parte do cérebro responsável pela remessa de mensagens ligadas à realização de movimentos. Com o deslocamento do bebê, os dois hemisférios cerebrais passam a trabalhar unidos.

E o mais importante: não tenha receio de seu filho engatinhar. Deixar a criança no chão é ótimo para o desenvolvimento dela. Prepare o ambiente para que fique seguro e confortável. Cuidado com tomadas, quinas de mesa e outras situações que possam colocá-lo em perigo. Se achar necessário faça alguns possíveis caminhos nessa posição, você poderá observar o ambiente pela visão do bebê e terá mais chances de notar situações perigosas.

O Francisco está com 1 ano e 1 mês e ainda está na fase do engatinhar. E todos me perguntam se ele já anda: não. Ele se apoia nas coisas, levanta, anda encostado nas paredes, mas não teve ainda coragem pra se lançar por aí. E tudo bem, cada criança é única e tem seu tempo para as coisas. Acho que o maior problema são os pais querendo apressar as coisas. Enquanto ele estiver com o desenvolvimento perfeito como está até agora, deixa que ele descubra o mundo no tempo dele.

Quando ele tiver que andar, vai andar. Enquanto isso deixa que o sistema neurológico dele  continue se desenvolvendo.



[caption id="attachment_49" align="aligncenter" width="276" caption="Francisco explorando a casa aos 11 meses"]Francisco explorando a casa aos 11 meses[/caption]

.É isso.


sábado, 6 de junho de 2009

Todo bebê deve ter uma rotina sim!

O maior erro dos pais de primeira viagem é não criar uma rotina para o seu bebê.  Sei, por experiência, que isso é terrível para eles e para nós pais que  estamos totalmente cansados nesses primeiros meses e vamos viver em função da criança.

Primeiro dia em casa, bebê no colo, muito cansaço dos 9 meses de incômodos físicos e alimentares. De repente você não tem que cuidar só de si, mas de um pacotinho indefeso que faz xixi e cocô a cada hora e mama de 2 em 2 horas. Vivo numa cidade fria e Francisco nasceu em abril (pra nós aqui o início do friozinho) e pra piorar começou a esfriar de verdade.

Levantar durante a madrugada já é difícil, imagina fazer isso com frio e cansada como eu estava. Pronto, foi a gota d'água pra eu não colocar o bichinho numa rotina. E prontamente ele sacou e me fez entrar em sua rotina. Mamava a toda hora e dormia no peito. E eu estava esgotada.

Nas primeiras semanas foi isso o tempo todo e logo ele já estava acostumado a essa nova rotina totalmente louca. Não dormia nada durante o dia e por isso mamava o tempo todo e também não dormia quase nada durante a noite, o que o deixava estressado e cansado.

Preciso dizer que virei um zumbi? Andava me arrastando pela casa. Arrancando os cabelos literalmente. E foi assim nossos primeiros meses de convivência e aprendizado. Ele rejeitava terminantemente o berço e só queria dormir no aconchego do colo. Depois começaram as terríveis cólicas (falaremos disso num outro post). E a casa era um berreiro sem fim.

Todo mundo dizia: quando ele dormir, dorme também. Fácil falar, mas como fazer isso? Quando ele dormia (o que era bem raro) eu ía tomar banho, fazer comida, lavar e passar as roupinhas dele e essas coisas que não se ficam prontas sozinhas ou por um passe de mágica. Acho que esse tipo de conselho só funciona pra quem tem empregada em casa pois daí você não tem esses outros afazeres domésticos.

Nessa hora a rotina que eu não tive paciência pra fazer no começo fez muita falta.

Lá pelos 3 meses, num dia de total desespero, onde eu já não sabia mais o que fazer fui pra internet buscar uma alternativa. Foi então que eu descobri o livro "A Encantadora de Bebês resolve todos os seus problemas" de Tracy Hogg e Melinda Blau**. Opaaaa... essa "Encantadora" TEM que me ajudar. Eu tava topando tudo, e encantamentos já começavam a fazer parte da minha lista de ideias do que fazer, mas torcia pra não ter que correr atrás de uma galinha preta pois eu tenho um certo receio desse bicho.
tracy hogg


Mas não, a Tracy não faz poções mágicas, nem te ensina receitas de simpatias com galho de arruda e essas coisinhas. O "Encantamento" dela é outro e funciona.

De maneira bem simples e eficaz ela ensina técnicas pra você colocar o bebê na linha, ou seja, numa rotina estruturada que ela chama de E.A.S.Y. (Eating ou Alimentação - Activity ou Atividade - Sleeping ou Sono e You - VOCÊ). Finalmente meus problemas estavam resolvidos!

Puro engano, pois de Easy essa técnica não tem nada, é difícil e você tem que ter persistência, ainda mais se o bebê já estiver fora da rotina por muito tempo (o que era o meu caso). Basicamente a técnica diz que os bebês precisam de um rotina cíclica contendo essas 3 etapas em sequência. E pra cada etapa do bebê deve ser seguida uma rotina diferente, pois bebês mais novos devem se alimentar mais vezes do que os mais velhos.

Os pais devem ter persistência e seguir a rotina que ela ensina. Devem tentar não sair da rotina, pois o bebê logo vai se acostumar com ela e você vai ficar mais livre e tranquila. Segure a tentação de deixar o bebê fazer o que quer e quando quer. Tente controlar também as visitas em casa, pra não estressar o bebê e você, pois visita é bom mas quando a gente tem um bebê em casa é muito cansativo. Não tenha vergonha de conversar com seus amigos e familiares e explicar que está tentando estruturar uma rotina pra seu filho, com certeza eles vão entender o momento de vocês e respeitar. Quem já foi pai e mãe sabe como são as primeiras semanas e até os primeiros meses e, com certeza, vão esperar o bebê crescer um pouquinho para visitá-lo.

E, principalmente, tenha certeza que realmente essa é uma FASE, complicada, estressante, cansativa, que parece que não vai terminar nunca. Mas de repente PASSA. E você vai ter mais uma história pra contar como eu estou fazendo hoje.

Espero ter ajudado um pouco com a dica de hoje. E se você teve outro tipo de experiência sobre esse assunto e quiser compartilhar, fique à vontade. Vou adorar.

bjinhos,

**Não, esse post não é patrocinado, nem estou ganhando nada para falar do livro. Eu comprei o livro sim e não obtive desconto por escrever sobre ele.

Para quem pediu, aqui o primeiro post da Série sobre a Rotina EASY! Leia!

E aqui o segundo post da Série sobre a Rotina EASY!

sexta-feira, 5 de junho de 2009

O Banho e o Choro: combinação fatal!

Mãe de primeira viagem fica totalmente apavorada na hora do primeiro banho. Se você não ficou parabéns pra você.

Eu fiquei. Tanto que na maternidade quem deu o banho foi a enfermeira. Mas o segundo banho do Francisco (e o meu primeiro banho num nenêm) foi totalmente desajeitado, e assustador.

Como eu falei no post anterior, eu li tudo sobre o assunto e nesse tudo está incluído como dar banho, como segurar o bebê, vi vídeos na internet de um banho num bebê. E achava (santa ignorância) que seria a coisa mais natural do mundo, que ele estaria calminho como o bebê da internet.  Mas na hora do "vamo vê" era eu, o Francisco, a banheira e Deus!!! hehe. Brincadeiras à parte, primeiramente o pequeno começou a gritar em contato com a água, e pra meu desespero não parou mais. Quanto mais eu tentava acalmá-lo e me acalmar, mais ele berrava a plenos pulmões.

Tá, eu sabia que talvez ele chorasse no primeiro banho. Mas não esperava que seria assim um berreiro sem fim. E isso foi me apavorando, eu nem sabia mais o que fazer. Se colocava o sabonete, se lavava a cabeça, se limpava o bumbum, se tirava ele da água sem lavar. Uma outra mãe (já descolada, na 3ª filha) veio me socorrer e me ajudar a terminar com o banho dele. Mico total! hehehe. Mas a gente tem que dar a mão à palmatória que não nasce sabendo tudo, e eu recebi a ajuda e agradeci imensamente. Ela conseguiu terminar o banho e secar o pequeno. Eu, ainda perdida e confusa,  nessa altura nem sabia como colocava mais a fralda, se vestia o body, ou se enrolava ele na toalha.

Foi uma sensação assustadora, de perder totalmente o controle da situação. O que mais me assustou foi que até aquele momento ele não tinha chorado nenhuma vez. Era seu segundo dia de vida e eu não tinha escutado nem sequer um resmungo. E o choro tinha que ser bem na hora do banho!!

A ladainha do banho continuou por mais uma semana. Choro toda vez que colocava na banheira e até o fim do banho, sem parar e à plenos pulmões. Eu já estava até me acostumando com o ritual diário, ele olhava a banheira com água e começava instantaneamente a gritar.

Foi aí que eu falei sobre o assunto com uma amiga, mãe de 2 meninos, e ela salvou a minha vida.

Ela me disse: já tentou colocar uma fraldinha no fundo da banheira?

- hã? Uma fraldinha? Como assim?

- Pois então: coloque uma fralda no fundo da banheira já com água, ele vai se sentir seguro pela fralda, o contato com o pano vai acalmá-lo e ele não vai se assustar mais.

Eu não pensei duas vezes, apesar de não acreditar que daria certo, não custava tentar né? Já que mal nenhum iria fazer.

E foi o que eu fiz. No momento em que ele colocou o pézinho na água, abriu o costumeiro berreiro, e então ele encostou na fralda, e foi se acalmando, acalmando até parar de chorar e curtir totalmente o banho.

É, receita de vó dá certo mesmo!!!

Então fica a dica: se seu filho não para de berrar na hora do banho, tente essa receita simples: coloque uma fraldinha no fundo da banheira. E tomara que dê tanto certo para você quanto deu para mim.

Se não der, vou dar outra dica que eu li em um site na internet: sobre banho de balde para bebê.

Mas calma, não vá correndo no tanque pegar o balde da roupa suja e colocando o pequeno lá. Não é isso. É um balde especial, feito para dar banho no bebê. Claro que tudo que é novo tem um custo e o danado do balde é meio carinho (a novidade custa 139,90 reais), é específico para os nenês: o plástico é atóxico, sua base é antiderrapante e há um centro de gravidade que permite estabilidade e segurança no banho. E  é uma ideia que você pode pesquisar e tentar.

[caption id="attachment_21" align="aligncenter" width="250" caption="Fonte: www.bebe.com.br"]bebe-balde[/caption]



Segundo especialistas, é que, quando os pequeninos entram em contato com a água, logo se lembram do meio aquático do útero, um lugar fechado, escuro, quente e seguro. Quando percebem que estão em um ambiente claro, menos aquecido e aberto, ficam tensos. Bom, foi daí que obstetras e parteiros de maternidades na Holanda criaram em 1997 um baldinho pensando em transmitir ao bebê recém-nascido (até os 6 meses de idade) uma transição tranquila do útero para o mundão. “É como um miniofurô: os bebês ficam em posição fetal, submersos do pescoço para baixo, e relaxam automaticamente”, diz Ana Cristina, parteira do Gama – Grupo de Apoio à Maternidade Ativa.

Eu não sei se funciona, nunca testei no Francisco. Testem e se der certo venham aqui contar, ok?

Bom, depois de passado o susto inicial é preciso dizer que hoje a hora do banho é a hora mais feliz da vida do Francisco. Ele simplesmente adora o momento de ficar na água.

Então, mãe de primeira viagem, não se assuste o chororô é fase e passa. E logo você vai estar craque na arte de dar banho em bebês.

.É isso.

bjinhos

;o)

terça-feira, 2 de junho de 2009

Para início de conversa

Você vai me perguntar o motivo pelo qual criei esse blog, e talvez eu te responda. Talvez não.

Opa, desculpa lá. Não é nada disso.

A ideia do blog surgiu da minha experiência como mãe de primeira viagem. E nas descobertas do dia a dia de mãe eu sentia falta de um espaço para compartilhar experiências. Tá certo que tem muita coisa pela internet, mas navegando pela rede senti falta de uma abordagem mais pessoal sobre o assunto, de mães como eu que aprendem na prática. Foi então que veio a ideia de escrever sobre o assunto e compartilhar com outras mães a rotina diária de uma mãe de primeira viagem com seu filho.

Bom, pra começar devo dizer que nunca fui muito maternal. Filha única, não tive irmãos menores pra cuidar e nem primos. E nas brincadeiras eu quase sempre era a filha, pois sempre fui a menor. Se alguém me perguntasse alguns anos atrás o que eu queria ser, a última coisa que eu poderia responder era ser mãe. Então imagina a minha surpresa quando descobri a gravidez não planejada. Primeiro foi um susto, depois veio o medo do que estava pra acontecer.

Depois que passou a surpresa inicial eu comecei finalmente a encarar o desafio da maternidade. E entrei de cabeça nele. Comecei a ler tudo sobre o assunto, desde livros, blogs, jornais, enquetes, sites, pacotes de fraldas, bula de remédio... ufa! (esqueci de comentar que sou leitora compulsiva, do tipo que treme em frente a uma livraria).

Armada até os dentes com todo o tipo de informação, passei 40 semanas me preparando para o momento de ter meu filho nos braços. E para finalmente me tornar mãe no dia 19 de Abril de 2008. Sim, meu polaco nasceu no dia do índio. hehe. E veio ao mundo saudável, lindo e perfeito. Claro que no exato momento em que ele foi colocado nos meus braços tudo mudou e  instintivamente eu me tornei mãe. Depois de passada a tremedeira pós-parto (eu não sabia que se podia tremer tanto, até pensei que ía ter um treco).

A partir daquele momento eu sabia que nada mais seria igual: Nunca mais uma noite inteira de sono, nem ao menos uma refeição quente. Mas todo o sacrifício vale a pena com um olhar e um sorriso do Francisco.

Pretendo, portanto, escrever sobre esse dia a dia com meu filho e sobre minha experiência como mãe. Vou avisando que não vou escrever de modo cronológico (já que meu filho já está com 1 ano e quase dois meses), e sim relatar o meu dia a dia nesse primeiro ano do Francisco, os momentos que passamos juntos, a primeira febre alta, o primeiro dia na escola, a primeira noite no quarto dele, minha gravidez e os momentos de tensão. Enfim, quero aqui tratar sobre o assunto e tentar ajudar outras mães de primeira viagem com a minha experiência pessoal.

Mas apesar desse blog ser pessoal, quero também encontrar matérias interessantes que possam servir de apoio para outras mães, dicas de produtos para bebês e para gestantes, testes com produtos e o que a minha experiência comprovou e comprovará. Então esse também será um espaço de utilidade pública e conto com sua ajuda para que fique bem completo. Quando tratar de um assunto que eu não conhecer pessoalmente, tentarei pesquisar antes de publicar qualquer coisa, pra não dar dicas de coisas sem saber ao certo se são confiáveis, ok?

Então ficamos assim: conto pra vocês minha experiência e vocês fiquem à vontade para compartilhar as suas.

Vamos a isso?

Bem vindos ao Conversa pra Mãe Dormir - um espaço de utilidade pública para a mãe de primeira viagem!
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