Eu fiquei. Tanto que na maternidade quem deu o banho foi a enfermeira. Mas o segundo banho do Francisco (e o meu primeiro banho num nenêm) foi totalmente desajeitado, e assustador.
Como eu falei no post anterior, eu li tudo sobre o assunto e nesse tudo está incluído como dar banho, como segurar o bebê, vi vídeos na internet de um banho num bebê. E achava (santa ignorância) que seria a coisa mais natural do mundo, que ele estaria calminho como o bebê da internet. Mas na hora do "vamo vê" era eu, o Francisco, a banheira e Deus!!! hehe. Brincadeiras à parte, primeiramente o pequeno começou a gritar em contato com a água, e pra meu desespero não parou mais. Quanto mais eu tentava acalmá-lo e me acalmar, mais ele berrava a plenos pulmões.
Tá, eu sabia que talvez ele chorasse no primeiro banho. Mas não esperava que seria assim um berreiro sem fim. E isso foi me apavorando, eu nem sabia mais o que fazer. Se colocava o sabonete, se lavava a cabeça, se limpava o bumbum, se tirava ele da água sem lavar. Uma outra mãe (já descolada, na 3ª filha) veio me socorrer e me ajudar a terminar com o banho dele. Mico total! hehehe. Mas a gente tem que dar a mão à palmatória que não nasce sabendo tudo, e eu recebi a ajuda e agradeci imensamente. Ela conseguiu terminar o banho e secar o pequeno. Eu, ainda perdida e confusa, nessa altura nem sabia como colocava mais a fralda, se vestia o body, ou se enrolava ele na toalha.
Foi uma sensação assustadora, de perder totalmente o controle da situação. O que mais me assustou foi que até aquele momento ele não tinha chorado nenhuma vez. Era seu segundo dia de vida e eu não tinha escutado nem sequer um resmungo. E o choro tinha que ser bem na hora do banho!!
A ladainha do banho continuou por mais uma semana. Choro toda vez que colocava na banheira e até o fim do banho, sem parar e à plenos pulmões. Eu já estava até me acostumando com o ritual diário, ele olhava a banheira com água e começava instantaneamente a gritar.
Foi aí que eu falei sobre o assunto com uma amiga, mãe de 2 meninos, e ela salvou a minha vida.
Ela me disse: já tentou colocar uma fraldinha no fundo da banheira?
- hã? Uma fraldinha? Como assim?
- Pois então: coloque uma fralda no fundo da banheira já com água, ele vai se sentir seguro pela fralda, o contato com o pano vai acalmá-lo e ele não vai se assustar mais.
Eu não pensei duas vezes, apesar de não acreditar que daria certo, não custava tentar né? Já que mal nenhum iria fazer.
E foi o que eu fiz. No momento em que ele colocou o pézinho na água, abriu o costumeiro berreiro, e então ele encostou na fralda, e foi se acalmando, acalmando até parar de chorar e curtir totalmente o banho.
É, receita de vó dá certo mesmo!!!
Então fica a dica: se seu filho não para de berrar na hora do banho, tente essa receita simples: coloque uma fraldinha no fundo da banheira. E tomara que dê tanto certo para você quanto deu para mim.
Se não der, vou dar outra dica que eu li em um site na internet: sobre banho de balde para bebê.
Mas calma, não vá correndo no tanque pegar o balde da roupa suja e colocando o pequeno lá. Não é isso. É um balde especial, feito para dar banho no bebê. Claro que tudo que é novo tem um custo e o danado do balde é meio carinho (a novidade custa 139,90 reais), é específico para os nenês: o plástico é atóxico, sua base é antiderrapante e há um centro de gravidade que permite estabilidade e segurança no banho. E é uma ideia que você pode pesquisar e tentar.
[caption id="attachment_21" align="aligncenter" width="250" caption="Fonte: www.bebe.com.br"]

Segundo especialistas, é que, quando os pequeninos entram em contato com a água, logo se lembram do meio aquático do útero, um lugar fechado, escuro, quente e seguro. Quando percebem que estão em um ambiente claro, menos aquecido e aberto, ficam tensos. Bom, foi daí que obstetras e parteiros de maternidades na Holanda criaram em 1997 um baldinho pensando em transmitir ao bebê recém-nascido (até os 6 meses de idade) uma transição tranquila do útero para o mundão. “É como um miniofurô: os bebês ficam em posição fetal, submersos do pescoço para baixo, e relaxam automaticamente”, diz Ana Cristina, parteira do Gama – Grupo de Apoio à Maternidade Ativa.
Eu não sei se funciona, nunca testei no Francisco. Testem e se der certo venham aqui contar, ok?
Bom, depois de passado o susto inicial é preciso dizer que hoje a hora do banho é a hora mais feliz da vida do Francisco. Ele simplesmente adora o momento de ficar na água.
Então, mãe de primeira viagem, não se assuste o chororô é fase e passa. E logo você vai estar craque na arte de dar banho em bebês.
.É isso.
bjinhos
;o)