segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

O país em choque!

Olá,
Peço licença para as mamães que vem aqui em busca de informações leves e novidades do Francisco para falar sobre o que aconteceu ontem em Santa Maria/RS.

(Imagem retirada do link http://wp.clicrbs.com.br/editor/2013/01/27/daquilo-que-doi-e-deixa-saudade)

Assim como o país todo eu hoje estou em choque.
Acordei ontem com um aperto no peito, uma sensação ruim, uma dor que não é minha mas é imensa.
Não, eu não conhecia ninguém que estava na boate de Santa Maria, nem tenho família nessa cidade. Não, eu não estou diretamente envolvida, mas como mãe eu sinto como se fosse com pessoas muito próximas. Como mãe, me coloco no lugar de outras mães desesperadas por notícias de seus filhos tão jovens que saíram para se divertir. Jovens começando a vida, estudantes comemorando a entrada na faculdade e o sonho de uma profissão. Jovens com as vidas interrompidas por negligência de um local que "deveria" ser seguro e tinha somente UMA saída.
A pergunta que me vem à cabeça nessa manhã de segunda-feira é: Como as autoridades liberam alvará de funcionamento para um local de eventos, com uma única saída, sem estrutura nenhuma para dar o mínimo de segurança para as pessoas? Como liberam uma casa noturna, numa ruazinha apertada, com nenhuma estrutura, numa ladeira? E como foi possível realizar uma festa para tantos jovens num local com o alvará de incêncio vencido desde Agosto? Como? Cadê a preocupação com a vida humana? Será que a vida vale menos do que o dinheiro? Quem liberou um lugar como esse? Eu que não sou entendida vejo a planta do local e me assusto, definitivamente não tinha como sair de lá.
Foi uma junção de erros: banda com show pirotécnico num espaço fechado e com espuma (oi?), seguranças sem comunicação e totalmente despreparados que fecham a única saída para que as pessoas não saiam sem pagar, uma saída de emergência com menos de 3 metros (sendo também a única entrada), péssima sinalização (já que as pessoas correram para o banheiro pensando que estavam saindo do local.
Apurar os culpados, punir e fazer justiça é preciso sim, mas quem traz de volta essas vidas interrompidas? Quem vai trazer aos pais o conforto de ter seu filho arrancado em plena flor da idade? Não se minimiza a dor de uma mãe que liga desesperada mais de 104 vezes para o filho sem saber que ele já está morto.
Como mãe me preocupo porque daqui a pouco será o meu filho num lugar como esse, serei eu a não dormir até que ele entre em casa e eu saiba que está bem.
Precisamos fazer um movimento junto às autoridades para que a segurança seja prioridade, sempre! Precisamos cobrar de estabelecimentos que o ambiente seja seguro para receber um número tão grande de pessoas para que no futuro isso não volte a acontecer e devastar outras famílias com uma tragédia semelhante.
Como mãe vou cobrar da escola do meu filho para saber como eles lidam em uma situação de risco, são treinados e tem condições de agir se algo assim acontecer? É importante sabermos isso porque acidentes acontecem.

Peço desculpas para as mamães que sempre vem aqui em busca de informações leves, mas hoje eu não tinha como não falar sobre o assunto.Era impossível não escrever a minha indignação e consternação com o que aconteceu nesse domingo. Hoje eu estou de luto por todas essas mães e pais que estão passando por isso. Meu coração está sangrando junto com essas famílias devastadas por essa tragédia.

Que Deus conforte o coração de vocês.
Ale

quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

Atire a primeira pedra quem nunca...


Olá Pessoas,
Vamos continuar nossas re-postagens? 
Hoje é dia de um Post publicado anteriormente em 12/09/2011, mas que é ainda muito atual, mudam algumas situações com o passar do tempo, mas toda mãe já se sentiu uma mãe de merda pelo menos uma vez na vida! Espero que gostem!
Enjoy!
bj
Ale

- Juntou a chupeta do chão e enfiou direto na boca do filhote pra ver se ele fechava o bico.
- Fingiu que não ouviu o filho pedir pra colocar o mesmo dvd pela milionésima vez.
- Deu uma sacudida no pequeno em pleno supermercado depois da terceira birra por causa de um chocolate.
- Dobrou as roupinhas bem bonitinhas e as guardou sem passar antes.
- Usou o próprio shampoo pois esqueceu de comprar o do pequeno.
- Deixou a mamadeira de molho por pura preguiça de esterilizá-la.
- Fingiu que não viu quando o filhote juntou a bolacha no chão e enfiou novamente na boca.
- Deixou de esterilizar as chupetas.
- Esqueceu a chupeta na panela fervendo até secar a água.
- Deu um banho de gato no filhote com lencinho umedecido por pena de colocá-lo na água no frio de 2ºC. (quem não mora no sul não sabe muito bem o que é inverno e vai achar isso aqui um absurdo hehe)
- Deixou o pequeno se entupir de bala, chocolate, salgadinhos e afins.
- Fez vista grossa pra pelo menos uma escovação de dentes, por que o pequeno gritava sem parar e não abria a boca de jeito nenhum.
- Esqueceu de colocar a fralda noturna e se sentiu a pior mãe do planeta quando viu o filhote molhado em pleno inverno.
- Apelou pro miojo por que tava sem tempo de fazer uma refeição saudável.
- Deixou o filhote grudado na frente da tv vendo discovery kids pra poder tomar um banho de 5 minutos em paz.
- Chorou feito criança sentada no chão depois do terceiro mês sem dormir direito.

Atire a primeira pedra quem nunca se sentiu uma mãe de merda em algum momento de sua vida como mãe e jurou pra si mesma que nunca mais faria algo do gênero.

Que será que ela esqueceu dessa vez?
Ser mãe às vezes não é fácil.
Muitas vezes enfrentamos jornada dupla de trabalho, roupa pra lavar e nos cobramos em fazer tudo certo, como mandam os manuais da boa mãe. Nem sempre dá, nem sempre é fácil, nem sempre conseguimos ser essa super mãe que desejamos ser.

Se você, assim como eu, também não conseguiu fazer algumas coisas, não se culpe.
Fazemos o possível e sempre tentamos dar o nosso melhor.
E isso é o que importa, né?

bjinhos
Ale
;o)

PS: Acabei de encontrar esse vídeo e acho que tem tudo a ver com o post de hoje. Enjoy!!


terça-feira, 22 de janeiro de 2013

Escola e Bebês: como tomar essa decisão? *


Olá Pessoas!!!
O blog está de volta! Estou com milhões de ideias pra postar aqui e novas histórias do Francisco para dividir com vocês. Enquanto não me organizo para escrever tudo o que quero, decidi revisitar alguns posts antigos do blog. Como estamos na fase de volta às aulas, começamos então com esse post publicado em junho de 2009. A partir desse quero escrever sobre o assunto, falando agora da fase em que está o Francisco: nova escola, mudança de cidade, etc. Aguardem que vem muita coisa boa por aí. Enquanto isso, fiquem com esse post que é um dos mais visitados do blog! 
bjinhos,
Ale
*Este é um post antigo, publicado em junho de 2009. 

Quando decidimos colocar o Francisco numa escolinha, choveu críticas e questionamentos. A família e os amigos diziam que ele era muito novinho (11 meses quando foi pra aula pela primeira vez), de que era cedo, que podíamos esperar ele crescer mais um pouquinho. Mas é fácil você falar e criticar, difícil é ter um bebê em casa que quer atenção o tempo todo, e você tem casa pra cuidar, trabalho pra fazer, faculdade pra terminar. Essas coisas não passam pela cabeça das pessoas,  que cada um tem suas atividades diárias e não podem ficar paradas. E se você trabalha em casa, como eu, as pessoas não acham que seja um grande problema ter que ficar atrás do bebê engatinhando pela casa toda.

Depois de muito pensar e repensar, analisar prós e contras e finalmente decidir que já era hora comecei então uma pesquisa nas escolas próximas de casa. Peguei informações na internet, folders, informações com outros pais e reuni todo o material necessário para decidir qual era a melhor opção no caso do meu filho.

É importante nesse momento de escolha do local que você tenha toda a informação possível sobre o estabelecimento que vai cuidar do seu filho. Você deve ficar segura que ele estará bem cuidado e que a escola reúna todas as condições para melhor atender o pequeno, na fase em que ele se encontrar.

No meu caso, decidi por dois colégios que eu já conhecia de nome e de indicações de amigos, e que cabiam no meu orçamento. Agora faltava visitar o espaço e ver se as escolas atendiam a todas as minhas expectativas quanto ao local e ambiente. Acho esse o ponto mais importante: nós, como pais e mães, precisamos estar seguros que nossos filhos estarão bem  e que o ambiente esteja de acordo com nossos interesses.

Armada de todas as informações segui rumo à primeira escola pra visitar o espaço e entender a metodologia da mesma. Já na portaria me repassaram um folder com preços e informações. Perguntei se era possível visitar a sala, conhecer as professoras, conhecer a escola e eles me informaram que não era possível. Como assim? Vou deixar meu filho de menos de um ano em um local que eu não conheço? Pra mim essa informação foi decisiva sobre o estabelecimento. Não tinha adaptação para ele, eu o entregaria para a professora e não teria nem como conhecer o ambiente em que ele estaria. Definitivamente isso pra mim não dava.

Vamos então à segunda opção. Entrei na escola pedindo informações e uma coordenadora muito simpática me pegou pelo braço, me levou ao espaço destinado para os pequenos e me explicou detalhadamente como tudo funcionava ali. Logo depois veio a diretora e me levou para conhecer todo o ambiente da escola, explicou como funcionava a alimentação dos pequenos, disse que ele teria que fazer uma adaptação onde eu entraria na sala para ele sentir confiança e que eu poderia ficar à vontade para levá-lo o tempo que fosse necessário. No meu caso eu expliquei que não queria levá-lo todos os dias, pois não achava que era necessário agora no começo que ele ficasse tanto tempo na escola. E ela me explicou que eu decidiria o que seria melhor para meu filho.

O ambiente era seguro, totalmente preparado para os pequenos, a sala de aula totalmente esterilizada, onde precisávamos colocar uma pantufa para entrar em sala e esterilizar as mãos com álcool. Se eu estava com dúvidas, todas se dissiparam naquele momento, aquele era o ambiente para acolher meu filho nesse primeiro contato dele com a escola.

O mais importante é você colocar na balança o que é importante para você como mãe e pai. Não siga o que os outros pensam sobre o local, vá até lá e tire suas próprias conclusões. Afinal é o seu filho que você vai deixar com essas pessoas, e você deve confiar totalmente no estabelecimento.

Fizemos dois dias de adaptação, a mais rápida da turma segundo a professora. O Francisco já ficou totalmente à vontade desde o primeiro momento. E me deu tchau no segundo dia, pulando para o colo da professora, quer dica maior de que ele gostou do lugar? Eu não tive dúvidas e estou totalmente feliz com minha escolha.

A prova de que o Francisco gostou da escola!

A prova de que o Francisco gostou da escola!

Então é isso, se você decidir que chegou a hora de colocar seu bebê numa escola, faça uma lista do que é importante para você que a escola forneça. Pra mim pode ser uma coisa e pra você outra, então é muito importante que a gente siga a intuição e faça uma análise bem séria de prós e contras até decidir pela melhor opção. E não hesite em perguntar, tirar dúvidas, fazer questionamentos, visitar o espaço, conhecer pessoalmente as professoras.

Veja algumas coisas que você deve observar quando for visitar a escola:

O ambiente: é amplo, arejado, oferece condições para o bebê, possui escadas ou outros espaços que possam ser perigosos para o bebê.

A alimentação: deve ser levada de casa, tem estrutura confiável para fazer as refeições do bebê, conta com nutricionistas, possui um cardápio.

A sala de aula: é segura, tem um local para trocas de fraldas separado, possui um espaço para sonecas, possui brinquedos educativos e de estimulação do bebê.

As professoras: quantas pessoas vão cuidar dos bebês, são muitas crianças no mesmo espaço, tem uma professora só.

Atividades extras: aula de musicalização, hora do conto, teatro, atividades que possam fazer o bebê ser estimulado. Como são feitas e por quem? É a própria professora que trabalha isso com as crianças?

Essas são algumas ideias do que você pode perguntar. Adapte as informações e o que você vai questionar ao que você acha importante.

Converse, questione, pergunte. Tenha certeza de que o espaço é ideal para a educação do seu filho. A escola deverá atender a todas as suas expectativas e se for confiável não hesitará em te responder a todos os questionamentos prontamente.

Esse é um assunto delicado e longo. Poderia falar sobre isso por horas, mas acho que já falei demais.

Bjinhos,
Ale
;o)

PS: Se você tem algum tipo de experiência diferente com a escolha da escola do seu filho, não deixe de entrar em contato e contar pra mim. Ok?

PS2: Não estou aqui fazendo propaganda de nenhum estabelecimento, em função disso suprimi o nome das escolas citadas.
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