sexta-feira, 15 de março de 2013

É tão importante ser o melhor sempre?

Olá pessoas, tudo certinho?

Hoje vou falar sobre educação dos pequenos. Francisco está nesse momento passando por essa fase na escolinha e eu sempre fico pensando sobre o que é melhor fazer ou não.
Outro dia li um artigo sobre como os pais agem hoje em dia com a educação de seus filhos. Será tão importante incentivá-los a serem os melhores sempre? Eu tenho cá minhas dúvidas!



Primeiro de tudo tento passar para ele um pouco dos valores que minha mãe me passou. E ela nunca foi de me cobrar a ser a melhor em tudo. Ela vibrava com minhas conquistas, claro, mas também me fazia ver que quando eu errava poderia tentar novamente até conseguir. Ensinamento de ouro!

Eu acho importantíssimo ensinar nossos filhos a lidar com perdas, fracassos, dores, aprender a cair, levantar e continuar mais uma vez. Me assusto quando vejo pais que só torcem e lutam para que seus filhos sejam os melhores, sempre. Imagina que peso isso é para a criança? Sabemos que nem sempre na vida eles serão os melhores, e quando não forem vão se frustrar ou, o que é pior, culpar os outros por seus fracassos. 

Nós temos que dar uma base para que eles se esforcem mesmo que errem, pois o importante é tentar. Eu sempre falo isso pra ele: que bom que você é esforçado e não desistiu, filho. Tento não falar que ele é inteligente ou coisas assim. E comemoro sempre que ele acerta, claro! 

Nessa nova escola do Francisco o ensino é bem puxado pra idade dele, ele traz tarefa para casa todo dia (e está ainda no Jardim) e já criamos o hábito de chegar em casa e abrir a agenda pra ver qual a tarefa do dia. Ele sabe isso e já chega abrindo a mochila, sentando na mesa para fazer a tarefa. Eu gosto de sentar com ele para ajudá-lo (mas não faço nada por ele, viu? Só o auxilio e ajudo) pois acho importantíssimo acompanhar a evolução dele na escola e também participar ativamente de tudo o que acontece por lá. Fico chocada quando vou conversar com a professora e ela me diz que poucos pais fazem isso. Eu sempre fui muito presente na escola do Chico, sempre conheci as professoras, as diretoras e vou conversar com todo mundo e perguntar como ele está se comportando e interagindo com os colegas.

Ontem a tarefa era escrever o "e" cursivo e ele não estava conseguindo, começava certo e fazia a voltinha ao contrário. Então o fiz pegar o lápis e peguei na mãozinha dele por cima e fiz a primeira linha junto com ele, depois deixei que fizesse sozinho. Assim que ele fez errou e a primeira atitude dele foi largar o lápis e dizer que não conseguia. Nessa hora eu o olhei e falei: 

- Filho... você pode, acredita! E se você errar, não tem problema, tenta de novo. Pois o mais importante é se esforçar e tentar. A mãe também não sabia fazer e foi tentando até conseguir e aprender. 

Ele sentiu confiança e fez. E depois foi acertando um atrás do outro e nós comemorávamos cada acerto. Quando ele errava, olhava pra mim e falava: ih, errei! Mas não tem problema né? Vou fazer de novo e agora vou acertar! 

Pronto, acho que tá feito o ensinamento para toda a vida dele!

E vcs? O que acham e como agem com relação a esse assunto?
Compartilhem comigo suas histórias e experiências!
Participem, esse espaço é nosso!

bjinhos,
Ale
;o)





8 comentários:

Tiago Gigli disse...

Ale, com o Isaque é bem parecido tb. Mas nos preocupamos mto mais em faze-lo conhecer suas próprias características pessoais, suas inclinações e suas fraquezas. A educação do Isaque sempre foi responsa minha e da Ale. Nunca transferimos isso pra escola. Mas demos mta sorte de encontrar uma escola que, na primeira fase da vida dele, se juntou a nós nesse processo de uma forma tão boa que criou um sinergia mto produtiva.
Mas um lance que já percebi ser mais importante do que mostrar pro filho que tá tudo bem errar é reconhecer meus próprios erros com ele e com as pessoas. Conto pra ele de decisões erradas que tomei, e de como farei pra corrigir e tal.
Temos a prática de sentar com o Isaque e contar pra ele que agimos mal em algumas situações, confessar alguns erros e tal. Isso tira a falsa sensação de perfeição que eles tem sobre a gente. Tem sido uma experiencia bem interessante.

Alessandra Pilar disse...

É bem por aí, Ti! Acho que estamos no caminho com nossos pequenos, né?
Obrigada por compartilhar tua experiência. Venha sempre!
bjoooo

Re disse...

Muito bom o texto...e êh esse o caminho mesmo, caminho que tb pretendo seguir com a minha filha.

Alessandra Pilar disse...

Obrigada pelo comentário, Re.
Venha sempre!
Bjinhos

Panda Lemon disse...

Por isso que eu ainda acredito na humanidade. Essa geração que vcs estão criando vai mudar o mundo!!!
Bjos Pilarzinha, saudades de vcs.

Mami Potato disse...

Minha filha já está com 9 anos, e assim que começaram a chegar as lições de casa, estipulamos um horário e ela fazia a tarefa, em caso de dúvidas, pedia ajuda. Quando ela era mais novinha, eu ficava ao lado, "pilotando"... Agora ela chega da escola e já tem a rotina, almoça, descansa um pouco e já faz a lição. E sempre acreditei que o importante era não desistir, como quando ela começou a andar de bicicleta, parecia difícil, ela queria desistir, eu e o pai ficamos firmes, incentivando, dizendo que ela conseguiria...e é claro, ela conseguiu! As palavras de incentivo valem ouro, e é uma pena que muito pais percam esses momentos de ensinarem seus filhos sobre como tudo na vida é conquistado com persistência e dedicação! Baci Thati

Mami Potato disse...

Minha filha já está com 9 anos, e assim que começaram a chegar as lições de casa, estipulamos um horário e ela fazia a tarefa, em caso de dúvidas, pedia ajuda. Quando ela era mais novinha, eu ficava ao lado, "pilotando"... Agora ela chega da escola e já tem a rotina, almoça, descansa um pouco e já faz a lição. E sempre acreditei que o importante era não desistir, como quando ela começou a andar de bicicleta, parecia difícil, ela queria desistir, eu e o pai ficamos firmes, incentivando, dizendo que ela conseguiria...e é claro, ela conseguiu! As palavras de incentivo valem ouro, e é uma pena que muito pais percam esses momentos de ensinarem seus filhos sobre como tudo na vida é conquistado com persistência e dedicação! Baci Thati

Mami Potato disse...

Minha filha já está com 9 anos, e assim que começaram a chegar as lições de casa, estipulamos um horário e ela fazia a tarefa, em caso de dúvidas, pedia ajuda. Quando ela era mais novinha, eu ficava ao lado, "pilotando"... Agora ela chega da escola e já tem a rotina, almoça, descansa um pouco e já faz a lição. E sempre acreditei que o importante era não desistir, como quando ela começou a andar de bicicleta, parecia difícil, ela queria desistir, eu e o pai ficamos firmes, incentivando, dizendo que ela conseguiria...e é claro, ela conseguiu! As palavras de incentivo valem ouro, e é uma pena que muito pais percam esses momentos de ensinarem seus filhos sobre como tudo na vida é conquistado com persistência e dedicação! Baci Thati

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